Desde 2002, foram registrados 25 atentados cometidos em instituições de ensino

O aumento de episódios de violência em creches e escolas nos últimos dias enlutou o país e deixou os brasileiros em estado de alerta. O aumento de episódios de violência em creches e escolas nos últimos dias enlutou o país e deixou os brasileiros em estado de alerta.

Diante dos casos, governos estaduais anunciaram uma série de medidas para reforçar a segurança em instituições de ensino públicas e privadas. Entre elas, o aumento do policiamento, a criação de canais de denúncias, a implementação de câmeras e detectores de metal e até mesmo a construção de escolas cívico-militares.

Na esfera federal, o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, divulgou na quinta-feira (13/4) a abertura de um edital com R$ 150 milhões para estados e municípios fortalecerem a segurança nas unidades de ensino. 

Para a professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Telma Vinha, coordenadora do grupo Ética, Democracia e Diversidade na Escola Pública, que investiga ataques extremos em escolas feitos por alunos ou ex-alunos, as iniciativas reduzem um fenômeno complexo, em uma crise de contenção, mas não focam em transformar a cultura das escolas.

Desde 2002, foram registrados 25 atentados cometidos em instituições de ensino. Desse total, 72% aconteceram de 2017 a 2023. Os dados somam informações coletadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenado por Telma Vinha, e números mapeados pelo site Metrópoles.

Fonte: Metrópoles

Foto: Rafaela Felicciano

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